Naquela tarde…
Enquanto eu, te falava de amor.
Enquanto eu, devassava o teu pudor.
Enquanto eu, te beijava e seduzia.
Tu!
Eras mulher perdida em luxúria e rendida a toda aquela
minha ousadia.
.
Naquela tarde…
Vivida em euforia, tu te entregaste sem resistência e em
completa demência.
Naquela tarde…
Sempre que eu, o teu lindo corpo ia com brandura
acoitando…
Tu, de todos os teus tabus te ias libertando.
Tu, para novas e secretas vontades, ias despertando.
Sim!
Naquela tarde…
Ao mesmo tempo que a porta do teu prazer ia abrindo, eu
de ti sensuais gemidos ia extraindo, eu, para inquietantes choques de gozo e de
prazer te ia impelindo.
.
Naquela tarde em que fui teu, e tu foste minha…
Sem pressa, com calminha, ousadia e sedução…
Levei-te ao grau mais alto de emoção.
Levei-te ao ponto máximo do teu tesão.
Nossos sexos ansiosos um ao outro se entregaram, nossos
corpos um no outro se entrelaçaram, e as nossas bocas sedentas uma à outra se
colaram.
Jogamos o nosso jogo, naquele ambiente perfumado.
Tivemos naquela tarde, um combate alucinado.
Combate…
Sem vencedor ou vencido.
Pois foi em delirante e mútuo gozo que todo o prazer alcançado foi entre nós, dividido.
s@si